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Abada-Capoeira DC Brazilian Arts Center |
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CD – Capoeira Popular Brasileira - Lobisomem Toque de São Bento Grande de Angola (Paulo César Pinheiro) Aruanda ê (Carlinhos Olho de Gato) Capoeira Arte e magia (Carlinhos Olho de Gato) Santa Maria (Paulo César Pinheiro) Navio Negreiro (Mestre Camisa) Camafeu do Mercado (Lobisomem) Nas Voltas que o Mundo dá (Lobisomem / Alan Rocha)
Maior é Deus (DP)
Iê Maior é Deus (Iê maior é Deus) Pequeno sou eu O que eu tenho Foi Deus quem me deu Na roda da capoeira Grande e pequeno sou eu Camará Iê viva meu Deus...
Magia da Bahia (Pantalona)
Você quer ver A verdade da Bahia
Você quer ver A verdade da Bahia
Basta você ir lá Pra sentir toda magia
Basta você ir lá Pra sentir toda magia
Na Bahia tem tem tem Na Bahia tem tem lá
Na Bahia tem tem tem Na Bahia tem tem lá
Me faz lembrar Quando a Bahia chorou Mandingueiro Waldemar Foi embora e nos deixou
O capoeira Nunca morre de verdade A vida é uma passagem É um dom que Deus criou
Recordações de Mestre Bimba De Pastinha e Waldemar
E Camafeu de Oxóssi Do mercado popular
Popó do Maculelê E Besouro Mangangá
A benção Mãe Menininha Do alto do Cantuá
Nosso Senhor do Bonfim Venha nos abençoar
Benguela me Chama (Lobisomem)
Benguela me chama Me chamou É hora é hora Eu já vou
Benguela me chama Me chamou É hora é hora Eu já vou
É de madrugada Galo já cantou A roda formada Berimbau tocou Benguela me chama Me chamou
Quando o galo canta Avisa que é hora Pra volta do mundo Pelo mundo afora Benguela me chama Eu vou agora
É hora é hora Não vou demorar Iê vamos embora Eu não posso ficar Benguela me chama Pra jogar
Luz que me alumia No céu já brilhou Com a Virgem Maria Me encandeou É Deus quem me guia Com Deus é que eu vou
Toque de São Bento Grande de Angola (Paulo César Pinheiro)
Nesse mundo camará Mas não há mas não há Mas não há quem me mande Eu só sei obedecer Se mandar Se mandar São Bento Grande É de Angola, é de Angola, é de Angola De Angola, de Angola, de Angola
É de Angola, é de Angola, é de Angola De Angola, de Angola, de Angola
Meu avô já foi escravo Mas viveu com valentia Descumpria a ordem dada Agitava a escravaria Vergalhão, corrente, tronco Era quase todo dia Quanto mais ele apanhava Menos ele obedecia
Quando eu era ainda menino O meu pai me disse um dia A balança da justiça Nunca pesa o que devia Não me curvo à lei dos homens A razão é que me guia Nem que seu avô mandasse Eu não obedeceria
Esse mundo não tem dono E quem me ensinou sabia Se tivesse dono o mundo Nele o dono moraria Como é mundo sem dono Não aceito hierarquia Eu não mando nesse mundo Nem no meu vai ter chefia
Aruanda ê (Olho de gato)
Aruanda ê
Aruanda ê, aruanda
Aruanda ê camará
Aruanda ê Aruanda ê, aruanda Aruanda ê camará
Vem de dentro do peito
Essa chama que acende
Meu corpo inteiro não pode parar
Eu sou mandingueiro de lá da Bahia
Axé capoeira salve Abadá
Aruanda ê
Aruanda ê, aruanda
Aruanda ê camará
Oxalá que me guie
Por todo caminho
Não deixe na roda a fé me faltar
Sou vento que sopra, eu sou capoeira
A luta de um povo pra se libertar
Aruanda ê
Aruanda ê, aruanda
Aruanda ê camará
Capoeira, arte e magia (Carlinhos Olho de Gato)
Vem, começou a roda ioiô Começou o canto iaiá
Vem, começou a roda ioiô Começou o canto iaiá
Oi do sangue Que corre nas veias Do corpo que baila no ar Da malícia do negro escravo Que lutava pra não apanhar
Capoeira é arte, é magia É força pra se libertar É um canto que ecoa na areia Embalando as ondas do mar
Berimbau ta tocando menino Chamando você pra jogar Do toque que toca no peito Levando o corpo a gingar
Volta no Tempo (Esquilo)
Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá
Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá
Eu voltava pra ver Mestre Bimba jogar Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá...
Eu voltava pra ver Atanilo e Rozendo Voltava pra ver Onça Preta e Aberrê Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá...
Eu voltava pra ver a luta do batuque Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá...
Se eu pudesse eu voltava no tempo Sinhá Se eu pudesse eu voltava no tempo iáiá...
Mainha (Cobra e Cebolão)
Ê Mãinha
É madrugada eu vou pro mar
Ê Mãinha
É madrugada eu vou pro mar
Navegando pro horizonte No reino de Yemanjá Ê Mãinha
Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar
Navegando pro horizonte
No reino de lemanjá
É maré cheia
Tempestade sem parar
É maré cheia Tempestade sem parar Peço a Deus que me proteja
Do mistério desse mar
Ê Mãinha Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Peço a Deus que me proteja
Do mistério desse mar
O mandingueiro
Que chegou de velejar
O mandingueiro Que chegou de velejar Pede licença pro Mestre
Reza pra seu Orixá
A roda já está formada
O jogo vai começar
Ê Mãinha Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Navegando pro horizonte
No reino de lemanjá
Nome do Pai
Berimbau chama pra jogar
Nome do Pai Berimbau chama pra jogar Roda pião de cabeça
Rasteira pra derrubar
Meia-lua e cabeçada
Você tem que mandingar
Ê Mãinha Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Navegando pro horizonte
No reino de lemanjá
É maré cheia
Tempestade sem parar
É maré cheia Tempestade sem parar
Peço a Deus que me proteja
Do mistério desse mar
Ê Mãinha Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar Ê Mãinha É madrugada eu vou pro mar
Santa Maria (Paulo César Pinheiro)
No terreiro da lua
Santa Maria
Não tem mais quebranto
Tem jogo de roda
Tem roda de santo
A espada do anjo
Acendeu candeeiro
Louvando Seu Jorge
O santo guerreiro
Santo Jorge é o guarda da lua Sentinela da estrela guia O dragão caiu morto na rua Sob a lança do Santo Vigia A rainha chamou o soldado Pelo chefe da cavalaria Santo Jorge foi condecorado Cavaleiro de Santa Maria Cavaleiro de Santa Maria
Quando a lua alumia o terreiro O major desce da montaria Santo Jorge virou padroeiro Tem seu quadro cada academia É que pra se acabar o cativeiro Nos terreiros do chão da Bahia Santo Jorge é que foi o primeiro Capoeira de Santa Maria Capoeira de Santa Maria Capoeira de Santa Maria
No Balanço do Mar (Esquilo)
No balanço do mar ioiô No balanço do mar iaiá No balanço do mar ê ê No balanço do mar
No balanço do mar ioiô No balanço do mar iaiá No balanço do mar ê ê No balanço do mar
Lá vem o navio negreiro Trazendo africanos de lá E aqui em solo brasilero Escravos iam se tornar
No porto eram vendido Para o senhor da fazenda Pra plantar e cortar cana E tabalhar na moênda
Mas o negro era valente E tinha alma guerreira Fugia do cativeiro Pro meio da capoeira
Vou me embrenhar na mata As correntes arrebentar Eu vou voltar pra minha terra Eu vou no balanço do mar
Navio Negreiro (Camisa)
Que navio é esse
Que chegou agora
É o navio negreiro
Com os escravos de Angola
Que navio é esse Que chegou agora É o navio negreiro Com os escravos de Angola
Vem gente de Cambinda
Benguela e Luanda
Eles vinham acorrentados
Pra trabalhar nessas bandas
Aqui chegando
Não perderam a sua fé
Criaram o samba
A capoeira e o candomblé
Acorrentados
No porão do navio
Muitos morreram
De banzo e de frio
Lenda Mangangá (Perninha)
Besouro mangangá Besouro mangangá
Besouro mangangá Besouro mangangá
João Grosso e Maria Aifa Não iriam descobrir Que da sua união Uma lenda ia surgir
Cidade de Santo Amaro Terra do Maculelê Viu os Mestres Popó e Vavá E viu Besouro nascer
Besouro cordão de ouro Manoel Henrique Pereira Desordeiro pra policia Uma lenda pra capoeira
Mandinga não vai pegar Pois tinha o corpo fechado Conheceu Nôca, Barroquinha Doze Homens, Canário Pardo
Lenda diz que Mangangá Também podia voar Transformado em besouro Pra da polícia escapar
Mataram Besouro Preto Não foi tiro nem navalha Com uma faca de tucum Na velha Maracangalha
Luanda Eu Volto (Lobisomem)
Luanda eu volto
eu vou voltar
um dia eu volto Luanda
se Deus me deixar
Luanda eu volto
eu vou voltar
um dia eu volto Luanda
se Deus me deixar
Se Deus me deixar
Se ele permitir
Tudo que me ensinaste
Ainda vou lhe retribuir
Negros escravizados
Trazidos para o Brasil
Mesclaram suas culturas
E a capoeira surgiu
E hoje volta pra África
Essa arte brasileira
Filha de mãe africana
Chamada de capoeira
Pastinha foi a Dakar
Capital do Senegal
Meu Mestre foi a Luanda
De angola a capital
No meu peito um sentimento
De imensa gratidão
Pela herança africana
Que trago no coração
Eu também vou lá no Congo
No Benin, Guiné Bissau
Mas antes vou à Bahia
Pra buscar meu berimbau
início / top Camafeu do Mercado (Lobisomem)
Lá da cidade alta Quando amanheceu Avistei mercado modelo Me lembrei de Camafeu
Lá da cidade alta Quando amanheceu Avistei mercado modelo Me lembrei de Camafeu
Camafeu de Oxóssi Homem que muito sabia As histórias, as tradições E os mistérios da Bahia Solista de berimbau Cantador de capoeira Legendário guardião Da cultura brasileira
Colares, figas de Guiné Tanta coisa ele vendia Na barraca do mercado São Jorge quem protegia E o canto do Camafeu Não era um canto qualquer Era um canto mandingueiro Com tempero e muito axé
Do elevador Lacerda Eu voltei lá no passado Me lembrei de Camafeu Da barraca do mercado
Nas Voltas que o Mundo dá (Lobisomem / Alan Rocha)
Quem é capoeira Dá volta ao mundo Nas voltas que esse mundo dá Quem é capoeira Dá volta ao mundo Nas voltas que esse mundo dá
Quem é capoeira Dá volta ao mundo Nas voltas que esse mundo dá Quem é capoeira Dá volta ao mundo Nas voltas que esse mundo dá
A volta do mundo é fundamento Herança de grande sabedoria Trazida na forma de ensinamento Do Mestre que me ensinou um dia Na roda da vida levei rasteira O Mestre me disse respire fundo Levanta que tu é bom capoeira E segue jogando na volta ao mundo Quem é capoeira...
Maior é Deus e pequeno sou eu Nesse universo de imensidão Milhares de voltas o mundo deu Só Deus sabe quantas ainda virão O sol brilha forte como um gigante E o mundo girando ao seu redor A volta do mundo é muito grande Mas a força de Deus é bem maior Quem é capoeira...
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